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Megadeth no Vivo Rio (01/11/2017)

Após 4 anos desde a sua última vinda à cidade carioca (abrindo o show do Black Sabbath), a banda Megadeth percorre as terras brasileiras acompanhado da Dystopia World Tour pela segunda vez. Afinal, a primeira, que ocorreu em agosto do ano passado, infelizmente não passou pelo Rio de Janeiro (os jogos olímpicos estavam acontecendo nesta mesma data) e não há nada mais justo do que saciar a sede dos fãs que não puderam assistir este show. Desde então, o grupo ganhou o Grammy na categoria Melhor Performance Metal, o que prova que tanto Dystopia quanto esta formação atual (que conta com ninguém menos que Kiko Loureiro na guitarra) são elementos bastante significativos na sua história Nesta segunda passagem, a banda Vimic, que recebeu a participação de Dave Mustaine na faixa Fail Me (My Temple) , foi encarregada de abrir os shows. Sua sonoridade remete a um Metal mais moderno e bastante comercial, com algumas levadas bem próximas do New Metal. Vale ressaltar que o posto das baquetas é oc
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Vímana: A maior banda que ninguém nunca ouviu

Resolvi ressuscitar este blog para um último post no qual falarei sobre a banda que deu origem ao nome dele, o Vímana. Esta foi uma banda de Rock Progressivo da segunda metade dos anos 70, na qual tinha Lulu Santos, Lobão e Ritchie na sua formação. O título da postagem foi baseado em algo falado por Ritchie, em uma entrevista para o Gafieiras, definindo o grupo como "a banda mais famosa que ninguém nunca ouviu". Ao contrário dos outros artigos deste blog, que geralmente são curtos, este é bastante longo e foi montado com base no que foi contado em entrevistas pelos próprios integrantes e sites confiáveis da web. Desta forma, busquei comparar as diferentes histórias e traçar uma o mais autêntica possível. Me desculpo pelo tamanho do texto, que parece maior ainda devido à formatação do blog, mas não faria o menor sentido falar sobre esta banda se não fosse reunindo em um único lugar tudo o que pudesse ser encontrado sobre o grupo. Assim, encerro definitivamente as atividade

Ouça: Ventre

Foto: Hannah Carvalho Letras melancólicas, experimentalismo e muita técnica. Estes são os elementos que compõe o trio carioca Ventre. Formada em 2013 e composto pelo guitarrista e vocalista Gabriel Ventura (Cícero, Duda Brack, Lenine), o baixista Hugo Noguchi (Posada) e a baterista Larissa Conforto (Tiê, My Magical Glowing Lens), a banda possui uma sonoridade que mescla vários estilos do Rock e da música popular brasileira. Podemos citar alguns como: Gonzaguinha, Deaftones (ambos citados na matéria do Move That Jukebox ), além da clara influência de The Jimi Hendrix Experience e Los Hermanos. O disco homônimo foi lançado em Outubro de 2015, de forma independente. Demorou dois anos para ser feito, porém o resultado final foi extremamente satisfatório. A banda já possui dois videoclipes lançados, sendo o primeiro da música Peso do Corpo  (divulgado antes do lançamento do debut) e o segundo de Quente . Em novembro de 2016 foi a vez de sair seu primeiro registro ao vivo, intitulado A

O primeiro disco do Barão

Em Setembro de 1982, o Barão Vermelho lançava seu primeiro trabalho. Formado por Cazuza (Vocal), Roberto Frejat (Guitarra), Maurício Barros (Teclado), Dé (Baixo) e Guto Goffi (Bateria), o quinteto não desperdiçava na atitude e na poesia de suas letras. Lançado pela Som Livre e produzido por Ezequiel Neves, o disco autointitulado já mostrava uma banda sólida e jovial, que estava tentando iniciar, ao lado de bandas como a Blitz, Rádio Táxi e Erva Doce, o que seria a cena do Rock brasileiro dos anos 80. "Pouco importa o que essa gente vá falar mal. Falem mal. Eu já tô pra lá de rouco, louco total." estes são os primeiros versos que iniciam a faixa de abertura Posando de Star , com sua sonoridade que remete, sem soar copiado, ao rock dos anos 50. A triste melodia dos teclados inicia a melancolia de Down em Mim , um Blues arrastado acompanhado de uma letra extremamente forte como podemos ver no verso "E as paredes do meu quarto vão assistir comigo À versão nova

Filme: Oceano Atlantis (1993)

Fonte: Vídeo " Trecho do filme Oceano Atlantis, de Francisco de paula" Dirigido por Francisco de Paula (que também trabalhou em Areias Escaldantes, Quilombo e Rio Babilônia), Oceano Atlantis trata-se de uma Sci-Fi que, assim como diversos outros filmes nacionais, nunca teve o reconhecimento merecido. Apesar da dificuldade em sua produção (devido à crise no cinema que ocorreu durante o governo Collor), o filme é extremamente expressivo, repleto de simbolismos e peculiaridades. A história se passa em um Rio de Janeiro futurístico, no qual o personagem principal, Dionísio (interpretado por Nuno Leal Maia), é um marinheiro que foi confinado num hospício após ser acusado injustamente de esconder documentos fiéis. Após conseguir escapar, Dionísio sai em busca de um tesouro localizado no fundo do mar, porém recebe uma morte meticulosamente tramada e acorda diante de uma terra totalmente desconhecida, chamada Atlântida. A fotografia do filme é extremamente bem feita, despert

Análise: Rurouni Kenshin (Samurai X)

Criado por Nobuhiro Watsuki, Rurouni Kenshin foi uma série de mangá que se tornou bastante famosa no Brasil pela sua adaptação em anime, transmitida de forma inédita no período de 1999 até mais ou menos 2002. Neste artigo será feita uma análise com base no anime e nos OVAs, focada não muito na história em si mas em alguns pontos que a tornam uma grande obra. ATENÇÃO: Se você ainda não assistiu a série, tenha em mente que falarei de vários acontecimentos importantes, sem dó nem piedade. Transição para o imperialismo e o rumo à extinção dos samurais A história do anime se passa no início da  Era Meiji , época em que o Japão abre mão do feudalismo do  período Edo  para tornar-se um império. Nesta era, a espada vai deixando de ser sinônimo de poder e proteção, dando lugar ao policiamento e às leis. Porém, pelo fato dessa mudança ser algo recente, ainda há bastante resistência por parte do povo, encontramos diversos samurais que se opõem ao novo regime e lutam pela restauração de s

Far From Alaska - Unlikely (2017)

Depois de três anos desde o lançamento do ótimo modeHuman, o quinteto retorna com o audacioso Unlikely. Já podemos ver que tanto a capa como os títulos das músicas se demonstram totalmente fora da estética convencional. Todas as faixas foram batizadas com nomes de animais (exceto Pizza), porém suas letras não apresentam uma relação muito clara com seus títulos. Produzido por Sylvia Massy (que já trabalhou com Red Hot Chilli Peppers, Jhonny Cash e System Of A Down), o álbum traz uma banda mais matura e direta, seguindo uma evolução do que melhor sabe fazer: Músicas totalmente radiofônicas, sem abrir mão do peso e da criatividade. O disco inicia com a pesadíssima Cobra , disponibilizada como single antes do lançamento álbum, trazendo uma grande expectativa para o disco. Em  Bear , encontramos elementos eletrônicos no seu começo, desencadeando posteriormente numa levada meio Reggae.  Flamingo se caracteriza por uma melodia bastante Pop com guitarras limpas. Entre Led Zeppelin e Par