Após 4 anos desde a sua última vinda à cidade carioca (abrindo o show do Black Sabbath), a banda Megadeth percorre as terras brasileiras acompanhado da Dystopia World Tour pela segunda vez. Afinal, a primeira, que ocorreu em agosto do ano passado, infelizmente não passou pelo Rio de Janeiro (os jogos olímpicos estavam acontecendo nesta mesma data) e não há nada mais justo do que saciar a sede dos fãs que não puderam assistir este show.
Desde então, o grupo ganhou o Grammy na categoria Melhor Performance Metal, o que prova que tanto Dystopia quanto esta formação atual (que conta com ninguém menos que Kiko Loureiro na guitarra) são elementos bastante significativos na sua história
Nesta segunda passagem, a banda Vimic, que recebeu a participação de Dave Mustaine na faixa Fail Me (My Temple), foi encarregada de abrir os shows. Sua sonoridade remete a um Metal mais moderno e bastante comercial, com algumas levadas bem próximas do New Metal. Vale ressaltar que o posto das baquetas é ocupado pelo excelente Joey Jordison (ex-Slipknot, Scar The Martyr e Murderdolls). Este autor deixou para ter o primeiro contato com esta banda no momento do show e tanto a reação dele, quanto a do público, foi bem morna. O show se iniciou com uma introdução bem pesada, beirando ao Death Metal, mas surpreendentemente o que viria a seguir não tinha absolutamente nada a ver com o que aparentava. Algumas músicas se iniciavam de forma interessante, com bastante groove, mas ao seu decorrer, quase sempre se desencadeavam em um refrão bem comercial (no sentido negativo da palavra mesmo). Devido à este motivo e ao fato da banda ainda não ter lançado o seu disco de estréia (o que impossibilita a oportunidade de escutar as músicas novamente para fazer uma análise embasada), meus relatos sobre este show serão basicamente estas palavras e, caso você aprecie bandas como Korn ou até algo mais radiofônico como Linkin Park, talvez esta banda soe agradável aos seus ouvidos. Agora vamos para a atração principal!
O Megadeth subiu aos palcos com sua introdução Prince Of Darkness, acompanhada de um público que cantava fielmente cada verso. Assim como geralmente ocorre nos seus show, a faixa de abertura foi "Hangar 18", na qual Mustaine e Loureiro mostravam uma conectividade tão digna quanto a da formação que gravou Rust in Peace (1990). Em seguida The Threat is Real afirma que a banda ainda continua fazendo ótimas músicas, com sua temática totalmente crítica e antenada em tudo o que está acontecendo ao nosso redor. As clássicas Wake Up Dead e In My Darkest Hour retomam o clima dos discos clássicos da banda, assim como Trust que remete à uma fase mais radiofônica mas ainda assim, nostálgica.
Take No Prisioners retoma toda fúria, que continua com a ótima instrumental Conquer Or Die, recebendo o mascote Vic Rattlehead nos palcos. Assim, partindo para Lying In State, que assim como a anterior, também faz parte do trabalho mais recente da banda. Sweating Bullets é uma faixa a qual não me agrada muito, porém ela sempre marca presença nos shows, com enorme ovacionamento por parte do público. O clima de calmaria retorna com A Tout Le Monde, outra faixa mais comercial mas que não deixa de ser ótima. Tornado Of Souls apresenta uma banda completamente entrosada, a qual é uma característica bem marcante, já que Mustaine sempre exige um ótimo desempenho de todos os integrantes. Dystopia e Symphony Of Destruction também provocam uma enorme euforia na platéia, mas o show chega ao seu ápice (na minha opinião) com Mechanix, retomando os tempos de Metallica. O mascote Rattlehead retorna novamente aos palcos em Peace Sells, desta vez vestindo seu tradicional terno.
Após saírem do palco por alguns minutos, Mustaine retorna e comenta sobre o show de São Paulo, recebendo as vaias dos cariocas de forma muito bem humorada. Partindo para o bis, a banda encerra o show com Holy Wars... The Punishment Due.
Este autor já havia assistido ao show da banda na ultima vez que vieram ao Rio, porém como se tratava de um show de abertura (fora o fato de eu estar muito longe do palco), a intensidade não foi tão forte quanto a deste. Por fim, me senti completamente realizado, principalmente por terem tocar "Mechanix" e "In My Darkest Hour", que são duas das minhas músicas favoritas do grupo e que infelizmente não foram tocadas no show anterior. Também posso destacar que o entrosamento entre os quatro integrante é ótimo e acredito que esta realmente seja a melhor formação desde a que consagrou a banda.
Desde então, o grupo ganhou o Grammy na categoria Melhor Performance Metal, o que prova que tanto Dystopia quanto esta formação atual (que conta com ninguém menos que Kiko Loureiro na guitarra) são elementos bastante significativos na sua história
Nesta segunda passagem, a banda Vimic, que recebeu a participação de Dave Mustaine na faixa Fail Me (My Temple), foi encarregada de abrir os shows. Sua sonoridade remete a um Metal mais moderno e bastante comercial, com algumas levadas bem próximas do New Metal. Vale ressaltar que o posto das baquetas é ocupado pelo excelente Joey Jordison (ex-Slipknot, Scar The Martyr e Murderdolls). Este autor deixou para ter o primeiro contato com esta banda no momento do show e tanto a reação dele, quanto a do público, foi bem morna. O show se iniciou com uma introdução bem pesada, beirando ao Death Metal, mas surpreendentemente o que viria a seguir não tinha absolutamente nada a ver com o que aparentava. Algumas músicas se iniciavam de forma interessante, com bastante groove, mas ao seu decorrer, quase sempre se desencadeavam em um refrão bem comercial (no sentido negativo da palavra mesmo). Devido à este motivo e ao fato da banda ainda não ter lançado o seu disco de estréia (o que impossibilita a oportunidade de escutar as músicas novamente para fazer uma análise embasada), meus relatos sobre este show serão basicamente estas palavras e, caso você aprecie bandas como Korn ou até algo mais radiofônico como Linkin Park, talvez esta banda soe agradável aos seus ouvidos. Agora vamos para a atração principal!
O Megadeth subiu aos palcos com sua introdução Prince Of Darkness, acompanhada de um público que cantava fielmente cada verso. Assim como geralmente ocorre nos seus show, a faixa de abertura foi "Hangar 18", na qual Mustaine e Loureiro mostravam uma conectividade tão digna quanto a da formação que gravou Rust in Peace (1990). Em seguida The Threat is Real afirma que a banda ainda continua fazendo ótimas músicas, com sua temática totalmente crítica e antenada em tudo o que está acontecendo ao nosso redor. As clássicas Wake Up Dead e In My Darkest Hour retomam o clima dos discos clássicos da banda, assim como Trust que remete à uma fase mais radiofônica mas ainda assim, nostálgica.
Take No Prisioners retoma toda fúria, que continua com a ótima instrumental Conquer Or Die, recebendo o mascote Vic Rattlehead nos palcos. Assim, partindo para Lying In State, que assim como a anterior, também faz parte do trabalho mais recente da banda. Sweating Bullets é uma faixa a qual não me agrada muito, porém ela sempre marca presença nos shows, com enorme ovacionamento por parte do público. O clima de calmaria retorna com A Tout Le Monde, outra faixa mais comercial mas que não deixa de ser ótima. Tornado Of Souls apresenta uma banda completamente entrosada, a qual é uma característica bem marcante, já que Mustaine sempre exige um ótimo desempenho de todos os integrantes. Dystopia e Symphony Of Destruction também provocam uma enorme euforia na platéia, mas o show chega ao seu ápice (na minha opinião) com Mechanix, retomando os tempos de Metallica. O mascote Rattlehead retorna novamente aos palcos em Peace Sells, desta vez vestindo seu tradicional terno.
Após saírem do palco por alguns minutos, Mustaine retorna e comenta sobre o show de São Paulo, recebendo as vaias dos cariocas de forma muito bem humorada. Partindo para o bis, a banda encerra o show com Holy Wars... The Punishment Due.
Este autor já havia assistido ao show da banda na ultima vez que vieram ao Rio, porém como se tratava de um show de abertura (fora o fato de eu estar muito longe do palco), a intensidade não foi tão forte quanto a deste. Por fim, me senti completamente realizado, principalmente por terem tocar "Mechanix" e "In My Darkest Hour", que são duas das minhas músicas favoritas do grupo e que infelizmente não foram tocadas no show anterior. Também posso destacar que o entrosamento entre os quatro integrante é ótimo e acredito que esta realmente seja a melhor formação desde a que consagrou a banda.
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