On The Rock | Do atual até a idade da pedra

Após excelentes shows na turnê de divulgação do álbum Sabbath Bloody Sabbath (incluindo o festival California Jam , no dia 6 de Abril de 1974), a banda entra no Morgan Studios (Londres) para gravar seu sucessor. As brigas judiciais com o ex-empresário Patrick Meehan e o ataque cardíaco do baterista Bill Ward durante as gravações, fizeram deste período algo bastante turbulento, demorando 10 meses para a produção do álbum. Esses problemas somados à foto de capa (tirada quase que de surpresa), resultaram em Sabotage, o 6° registro do grupo. Lançado no dia 28 de Julho de 1975, este álbum, assim como o anterior, traz alguns elementos novos incorporados à sonoridade clássica da banda. A faixa de abertura é a raivosa Hole In The Sky , repleta de críticas ao mundo da época. Don't Start (Too Late) é uma ótima composição de violões, que serve de abertura para Symptom Of The Universe , talvez a música mais pesada de toda trajetória do grupo. Megalomania , uma das mais bem trabalhadas do d

Lançado no ano passado e produzido por meio de um processo de crowdfunding, The Void já nos causa uma ótima primeira impressão quando assistimos o seu trailer. Escrito e dirigido por Jeremy Gillespie (Pacific Rim, série Hannibal) e Steven Kostanski (Suicide Squad), temos um ótimo trabalho na fotografia e na elaboração dos personagens, dando uma cara bem original para obra. Além disso, o filme também conta com o produção executiva de Jonathan Bronfman, que trabalhou no filme The Witch, contribuindo para que se demonstre ainda mais atrativo. Resumidamente, a história aparenta se passar nos anos 90. Tem seu início com o policial Daniel dormindo em sem carro durante uma noite de trabalho não muito agitada. Ao ser acordado por um amigo lhe chamando no rádio, o policial observa um jovem aparentemente bêbado se arrastando pelo canto da estrada. Se aproximando do jovem para tentar se comunicar, percebe que na verdade ele está bastante ferido e o leva para o hospital mais próximo. Após sua c

Formado por Nathan James (Vocal), Andreas Z Eriksson (Guitarra Solo), Wil Taylor (Guitarra Base), Colin Parkinson (Baixo) e Phil Beaver (Bateria), o Inglorious retorna com seu Hard Rock moderno repleto de influências oitentistas. Lançado no dia 5 de Maio, II vem recebendo diversas críticas positivas, alcançando a primeira posição no ranking de melhores lançamentos do ano, segundo os leitores da revista Classic Rock. Elaborada pelo fotógrafo Nedim Nazerali e o designer e diretor de arte, Paul Tippett, a capa consegue passar perfeitamente a ideia do que estar por vir no disco. O cenário e a sensualidade da modelo nos provocam uma certa nostalgia das capas de discos dos anos oitenta, porém as cores fazem soar como algo mais moderno. O disco foi produzido pela própria banda no Parr Street Studios, trazendo uma ótima qualidade sonora retirada dos instrumentos. O álbum se inicia com I Don't Need Your Loving , que possui um riff cheio de pegada, acompanhado dos ótimos vocais de Nath

Sexta-feira foi dia de Power Metal no Teatro Rival! Após sua última apresentação na capital com a banda Almah (que ocorreu no ano passado durante o festival Hell In Rio), Edu Falaschi retorna ao Rio de Janeiro com sua turnê solo Rebirth of Shadows Tour. Inicialmente chamada de Angra Years , seus shows possuem o intuito de executar clássicos dos álbuns que fazem parte da passagem do vocalista pela banda Angra. Além disso, a turnê contou com a ilustre presença de mais dois membros da época, o baterista  Aquiles Priester  (solo, Hangar, Noturnall) e o tecladista Fabio Laguna (Hangar). Para completar o time, foi chamado o guitarrista base Diogo Mafra (Almah), o baixista Raphael Dafras (Almah) e o guitarrista solo Roberto Barros. Muita expectativa foi criada em torno desta turnê, afinal estamos falando de uma fase áurea 4 álbuns de estúdio e um EP, o que resultou na lotação dos ingressos e numa certa exigência dos fãs por uma setlist um tanto vasta. Às 21:15 a introdução Deus Le Volt! c

Foto: Ryan McGuire Se ao longo de décadas passadas, pessoas lotavam teatros e casas de shows para usufruírem da música, hoje, seu consumo em grande parte é muito mais passivo e menos aprofundado. Não há dúvidas que a 1ª arte tem seu espaço reservado na vida de quase todos nós, porém muito se fala sobre a boa musica estar morrendo e os grandes sucessos não passarem de meros produtos. Geralmente é citado o baixo consumo de mídia física e a falta de potencial dos novos grandes artistas como os principais culpados, mas será que isso é verdade ? Neste artigo, este autor irá tentar explicar a situação atual da música, analisando algumas ideias e fazendo comparações entre o hoje e o ontem.   Valorização da mídia física X Superficialidade das playlists Primeiramente devemos levar em consideração que estamos vivendo numa sociedade onde a circulação de conteúdo é extremamente mais veloz do que a 15 anos atrás. Diariamente somos bombardeados de informações e não conseguimos nos